Sobre o Blog.

Este Blog tem o intuito de informar sobre o incrível mundo canino. Aqui, todos encontrarão diversas dicas, postagens com fotos, conhecerão o meu trabalho, que é indivualizado e personalizado para cada cão, assim, compreenderão mais sobre o melhor amigo do homem.






Alguns Alunos.


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sábado, 27 de setembro de 2014

Aos leitores

Amigos, estou tendo problemas com as imagens do blog, sem querer apaguei todas pelo fato de não saber utilizar meu aparelho celular.
Peço desculpas.
Os textos estão intactos...mas as imagens apaguei todas erroneamente.

Grata
Marina Rodrigues

quinta-feira, 5 de junho de 2014

sábado, 18 de janeiro de 2014

COPROFAGIA

 

 

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O que é, por qual motivo ocorre e como tratar.
Coprofagia é quando o cão adquiriu o hábito de comer fezes.


Vários donos sofrem com esse comportamento, considerado um tanto estranho, mas que em alguns casos é muito natural. Por exemplo, uma cadela que acaba de parir come as fezes de seus filhotes para higienizá-los e deixa o ambiente limpo. Porém quando o cão é adulto e apresenta esse comportamento algo errado está acontecendo e contribuindo para tal.


Realizar uma anamnese (avaliação) detalhada do cão é fundamental para descobrir o motivo da coprofagia.
É interessante verificar em quais momentos o cão se comporta dessa forma, se é quando está sozinho em casa, na frente dos proprietários, ou em ambas as situações. A presença de outros cães, animais ou pessoas estranhas, interferem nesse comportamento? Enfim, vários outros pontos chave são vistoriados para se chegar a uma conclusão fidedigna.
A frequência do comportamento também deve ser analisada com critério. O cão come as fezes todas as vezes que evacua? Diariamente? Raramente?
Observar se o cão tem preferência por ingerir somente as próprias fezes ou a de outros cães da casa.
Outro detalhe importante é saber sobre o comportamento característico do cão. É um cão agitado? Ansioso? Medroso? Possessivo com algum objeto ou pessoa? E também observar o comportamento manifestado no momento em que ele comeu as fezes, se ocorreu algum fato isolado antes que possa levar a essa atitude do animal. Por exemplo, o cão levou uma bronca do dono minutos antes.
Importante também verificar o uso de medicamentos, especialmente aqueles que podem ter efeito sobre o apetite canino.


Seguem algumas prováveis causas físicas.
1. Distúrbios gastrointestinais, como a deficiência na absorção dos nutrientes pelo organismo do cão, podem levar à coprofagia. A má absorção gera fezes com alta quantidade de ingredientes não digeridos, o que as torna palatáveis aos cães.
2. Cães com verminoses podem sofrer de deficiência nutricional, que leva à possibilidade de ingestão das fezes como fator compensador.
3. A subalimentação, ou seja, uma alimentação pobre em nutrientes necessários para a perfeita saúde do cão, também é uma hipótese para surgimento da coprofagia.
Considerando que as causas da coprofagia podem ser orgânicas é importante que sejam feitos exames físicos e clínicos.


Descartadas as hipóteses de distúrbios patológicos ou nutricionais a coprofagia será diagnosticada como problema comportamental. Enumerei abaixo várias possibilidades para o surgimento da coprofagia para esse caso.
1. Cães que vivem confinados em áreas pequenas, onde o espaço para alimentação, descanso e banheiro é reduzido.
2. Cães que ficam muito sozinhos e sem atenção podem desenvolver esse hábito para aliviar o estresse.
3. Cães podem comer as próprias fezes (ou de outros animais) para chamar a atenção do proprietário.
4. O cão pode estar brincando com as próprias fezes. Cães que não tem acesso a distrações mentais e possuem um baixo nível de atividade física, tendem a procurar outras ocupações para o lazer.
5. A piora do quadro muitas vezes pode ser observada quando os proprietários preocupam-se em demasia com o recolhimento das fezes. Desta forma, do ponto de vista do cão, as fezes acabam sendo vistas como algo muito valorizado pelo dono, ou seja, um objeto que vale a pena ser notado.
6. Cães que levaram muita bronca, quando erravam o lugar de fazer suas necessidades podem com o intuito de esconder as fezes, comê-las, para não serem repreendidos.
7. Cães muito ansiosos ou compulsivos também podem apresentar comportamento coprofágico.
Como ajudar seu cãozinho.
1. Primeiramente, o cão deve ser ensinado a fazer as necessidades num local determinado, que será seu “banheiro”.
2. Este treino deve ser feito com a utilização de recompensas valorizadas pelo cão, que rapidamente aprenderá o local onde deve se aliviar e que fazer as necessidades tem uma consequência imediata e prazerosa.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=371522982953713&set=a.379769868795691.1073741833.359954727443872&type=3&theater
3. Sem que o cão perceba pode-se jogar algo amargo e não tóxico nas fezes (produtos encontrado em Pet Shop), assim as fezes deixam de ser atrativas. Deixe o cão cheirar as fezes e assim que o ele evitar as fezes irá receber o petisco ou carinho.
4. Após estes procedimentos recolhem-se as fezes e urina calmamente preferencialmente longe da visão do cão (chame-o calmamente para outro cômodo da casa), assim esta atitude, de recolher as fezes, não será vista como uma competição com o dono.
5. Manter o “banheiro” longe do local de descanso, do comedouro e do bebedouro, preferencialmente em lados opostos.
6. O enriquecimento do ambiente com objetos e brinquedos que mantenham o cão ocupado também auxilia na estimulação mental para que tenha menor probabilidade de se interessar pelas fezes.
7. Atividade física regular auxilia muito no tratamento, já que o cão terá um gasto de energia maior com outra tarefa, ficando cansado e relaxado, lembrando sempre de respeitar os limites físicos do animal.
8. Além disso, existem alguns medicamentos que podem ser prescritos pelo veterinário, que tornam as fezes amargas, sendo um coadjuvante no tratamento. Administração de Probiótico também ajuda muito a absorver melhor os nutrientes da ração.
9. Não se deve dar bronca no cão quando ele defecar em locais que não sejam seu “banheiro”, para que este não passe a associar o ato de defecar com uma consequência ruim, o que pode levá-lo a não querer defecar na presença dos donos e a comer as fezes para escondê-las, aumentando mais a ansiedade do animal.
10. Por fim, separe horários para as refeições. No máximo 3 vezes ao dia. Assim o cão comerá uma quantidade maior de ração em espaço de tempo maior, diminuindo a frequência de fezes. Um detalhe importante marque o tempo entre a refeição e a evacuação do animal, assim você já pode ficar atento para corrigi-lo.


De qualquer forma, o comportamento coprofágico deve ser encarado como algo possível de solução, mas que demanda bastante empenho e paciência para tanto.


Lembrando que é sempre necessária a avaliação presencial do adestrador comportamental e do veterinário.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Cão e o calor

 

- Não deixe seu cão exposto ao sol
- Libere área ventilada e com sombra para o cão se abrigar
- Disponibilize água fresca para o cão
- Somente saia com o cão em horários cabíveis para caminhada (início da manhã e final da tarde ou noite)
- Cuide com amor e dedicação daquele que te ama incondicionalmente

 

 

hhhh

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Interpretando os rótulos da ração

 

aaaaaaaa

*Errata (imagem): Informações*

 

Pessoal, quem nunca se deparou lendo os rótulos da ração do seu peludo e ficou sem entender o que significavam tantos nomes e números? São muitas coisas escritas que não sabemos sua real importância. Dessa forma decidi postar simplificadamente para facilitar a interpretação e com isso, melhorar a escolha da ração para o seu cachorro.

As rações são agrupadas em três categorias quanto ao seu teor nutritivo, que são as rações: super- premium, premium e standard ou econômicas.

Além dessas classificações de qualidade também é interessante avaliar a finalidade da ração, por exemplo; ela será consumida por um filhote, por um cão adulto, idoso, obeso, ou de alta performance (cães que praticam atividade física)? Existem ainda outras subdivisões, como qualificar quanto ao porte do cão. Rações específicas para cães mini, pequenos, médios, grandes e gigantes.

Vamos entender um pouco sobre a qualidade de cada ração:

Premium:

A ração Premium é uma ótima opção de alimento para o cão. É interessante avaliar a questão de ser nacional ou importada, pois podem mudar seus níveis de garantia e existem ainda rações desse porte que quase se equivalem a uma ração inferior e o contrário também acontece, algumas marcas são tão boas quando uma Super Premium, nesse caso são classificadas como Premium especial.

A ração Premium é mais barata no mercado já que utiliza em maior porcentagem a proteína vegetal e não processam em grande quantidade as carnes nobres, mas sim partes menos favoráveis. Com isso o consumo diário dessa ração deve ser maior para suprir as carências nutricionais do cão.

Mas mesmo contendo uma porcentagem menor de carnes nobres a ração Premium é considerada ótima, pois agrega ingredientes de origem animal, dessa forma o metabolismo digestivo do cão é beneficiado.

São rações com excelente teor de palatabilidade, digestabilidade, proteínas e demais referencias nutricionais. Ou seja, seu cão irá se alimentar bem, irá gostar do sabor da ração e em contrapartida terá uma digestão mais saudável. As fezes dos animais que fazem consumo de rações de alto nível são mais duras, com menos odor e em menor quantidade, ou seja a absorção nutricional é em grande escala favorecendo o seu cão em todos os sentidos.

Mesmo assim opte sempre por uma ração pouco colorida dessa forma você exclui, da ingestão, os corantes artificiais que podem ser agregados ao alimento industrializado e não é de boa valia ao cão.

Super Premium:

São rações consideradas excelentes no mercado nacional e internacional. Utilizam puramente a proteína animal em seu processamento e escolhem principalmente peças nobres a serem manipuladas, oferecendo maior digestabilidade e palatabilidade ao cão. São alimentos ricos em proteína e nutrientes, ou seja, a digestão e absorção de todos os componentes advindos da ração Super Premium é muito mais vantajoso e de qualidade nutricional ao cão. Quanto maior a absorção melhor para a saúde e bem estar animal.

Esse tipo de ração é disposta ao cão em pequenas quantidades, pois seu teor nutricional é muito mais concentrado e ele não precisa se alimentar exageradamente para se sentir satisfeito.

Com esse alimento rico em proteína animal não é necessário o uso de palatabilizantes artificiais em altas proporções, pois o próprio alimento já é atrativo ao cão. O que o torna ainda mais benéfico a saúde do seu animal.

Dentre as rações, existem três tipos que podem ser confeccionadas:

ração seca (contendo 10% de umidade), ração semi-úmida (contendo de 22 a 26% de umidade) e a ração úmida (contendo de 70 a 75% de umidade). A ração úmida vem enlatada, é mais saborosa, a ração semi-úmida é fácil de estocar, saborosa e de fácil digestão devido ao fato de ser mole, já a ração seca é a mais dura e de custo mais baixo, porém possui as necessidades nutricionais em maior índice.

Clique no link a seguir para visualizar a tabela

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=417018895070788&set=a.379769868795691.1073741833.359954727443872&type=3&theater

Fonte: Nutrição Animal, volume 2, ano 1983, pág. 366.

ENTENDA O QUE SIGNIFICA OS TERMOS VINDOS NO RÓTULO DE RAÇÃO:

De acordo com as Normas e Padrões de Nutrição e Alimentação Animal, revisão em 2000, o tipo de alimento do cão deve ser uma ração equilibrada que combina diversos nutrientes que se adequem ao seu metabolismo.

Clique no link a seguir para visualizar a tabela

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=417018898404121&set=a.379769868795691.1073741833.359954727443872&type=3&theater

Fonte: NORMAS E PADRÕES DE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL, ano 2000, pág. 144.

Segundo o Inmetro, os parâmetros que tendem a comprometer a qualidade, caso sejam adicionados em excesso, têm limites máximos: Umidade, fibra bruta, cinza e cálcio. Outros, cuja falta poderia acarretar problemas para a saúde dos animais, possuem limites mínimos: proteína bruta, gordura e fósforo. Em ambos os casos, os limites são obrigatórios e devem ser respeitados.

Proteína Bruta PB

A Proteína está diretamente ligada a formação dos ossos, músculos, e estruturas nervosas. Dessa forma é um componente importantíssimo para o dia dia do seu cão. Escolha por uma ração que tenha maior percentual de PB. Essa indicação é fundamental para verificar sobre a utilização de carnes nobres durante o processamento da ração. Quanto melhor a ração for mais carne foi utilizada e com isso terá a porcentagem maior de proteína, rações de qualidade inferior utilizam de partes pobres em proteína deixando o alimento fraco nutricionalmente falando. Opte por rações que tenham pelo menos 18% de PB, eu particularmente escolho sempre as que informam 22% ou mais.

Rações com o termo expresso no rótulo, como: carne de animal, soja, milho são excelentes, já com o termo, “farelo de” são de baixa qualidade.

Umidade UM

Toda ração necessita de água em sua composição e esse teor de água é a UM. Umidade em excesso pode favorecer a proliferação de micro-organismos nocivos no alimento, dessa forma rações enaltadas devem ser consumidas assim que manuseadas a primeira vez. Além disso, significa que o consumidor está comprando mais água e menos ração (caso ela for seca). Teores baixos de água tornam a ração extremamente seca e indigesta ao cão. Portanto opte por rações com níveis de garantia entre 8% a 12%.

Fibra Bruta FB

A FB é um componente necessário à saúde intestinal de cães e gatos. São de origem vegetal e não são metabolizadas pelo sistema digestivo animal, porém auxiliam em todo o processo digestivo do cão. A inclusão de farelos vegetais em excesso pode elevar o nível de fibra bruta além do recomendado. Isso pode comprometer a digestão e absorção de proteínas e minerais, causando desnutrição. A FB como coadjuvante no processo digestivo faz com que o alimento digerido seja mais absorvido por todo trato intestinal desacelerando o processo de agregação nutricional, favorecendo sempre a entrada maior de nutrientes. O percentual ideal é de 3% a 6%.

Energia Metabolizável EM

A energia metabolizável nada mais é do que a energia liberada pelo alimento assim que consumido. Ou seja, logo após o consumo tudo o que favorecer o funcionamento de órgãos e atividade física ao cão. Por exemplo, uma porção de 100g de ração (Energia Bruta) vai liberar ao animal, assim que digerida x% e essa energia metabolizável é tudo o que o organismo metabolizou, ou seja, digeriu e está sendo absorvido e não excretado. Rações top de linha necessitam de uma quantidade menor de grãos para liberar uma maior quantidade de EM, ou seja, opte por uma ração que exija uma menor quantidade em gramas diárias, pois terá uma maior quantidade de EM. Em média gira em torno de 2.700cal/kg

Extrato Etéreo EE

Didaticamente falando são as gorduras presentes na ração (se chama etéreo porque é extraído através de éter). A gordura é uma das principais fontes de energia, além disso, são importantes para o crescimento e para a agregação de vitaminas. Ainda auxiliam também na palatabilidade do alimento, portanto, quanto maior o percentual de EE melhor será a ração. O percentual mínimo sugerido é de 8%, e uma excelente ração pode chegar a 16% ou mais.

Matéria Mineral MM

É tudo o que sobrou do procedimento de fabricação da ração, são denominados como as cinzas do processo. A MM Não tem nenhuma importância nutricional, porém é preciso constar no rótulo de ração, pois quanto menor sua porcentagem melhor aproveitamento do alimento. Rações feitas com peças nobres liberam pouco MM, em contrapartida alimentos que utilizam partes animais pobres em nutrientes liberam mais MM, não devendo ultrapassar os 10%.

Resumidamente esses seriam os pontos principais para avaliar uma marca de ração. Nacional ou importada o que vale são os níveis de garantia e qualidade do produto. Por isso opte sempre por uma ração de melhor qualidade, seu cão bem alimentado certamente será um animal mais saudável.

*Errata (imagem): Informações*

 

 

Fonte de pesquisa

Normas e padrões de nutrição e alimentação animal, ano 2000

Nutrição Animal, volume 2, ano 1983.

http://www.orkut.com/Main#CommMsgs?tid=5623716485812286522&cmm=111714268&hl=pt-BR

sexta-feira, 19 de julho de 2013

SEU CÃO TE LEVA PARA PASSEAR?

 

POSTAGEM

 

Seu cão fica muito agitado quando vocês saem para passear? Ele se excita excessivamente apenas pelo fato de você falar a palavra mágica; “vamos passear??” ? Ele fica todo eufórico quando te vê trocando de roupa e pegando a coleira? E quando saem pela rua, ele pula, puxa, late de tanta “alegria”?

Se você respondeu SIM para a maioria das perguntas, não se desespere, grande parte dos donos passam por isso também.

Primeiramente vamos entender os motivos que levam o cão a agir dessa forma.

Todo bom cachorro adora passear é nato deles esse interesse pela rua, pois podem cheirar odores diferentes, explorar ambientes novos, observar outras criaturas, o passeio para um cachorro é repleto de informações e aprendizado. Juntando a vontade acumulada de sentir todo esse prazer com a ansiedade em sair logo de casa o seu cãozinho está prestes a explodir de tanta emoção.

Quando as caminhadas passam a fazer parte da rotina do animal esse comportamento tende a diminuir e desaparecer, porém, existem cães que mesmo saindo todos os dias ainda ficam ansiosos, essa situação é o que chamamos de comportamento aprendido, o cão simplesmente aprendeu que ele precisa ficar nesse estado emocional para ganhar a recompensa, que seria passear!

 

Tudo está ficando mais claro na sua cabeça certo?

 

Veja bem essa situação e avalie se por acaso é familiar: Você pega a coleira, seu cachorro te olha e levanta do sofá com as orelhas em pé e rabo abanando, você se aproxima para colocar a coleira nele, seu cão abana o rabo mais forte ainda, sai correndo e latindo pela casa, depois de alguns minutos, muitos minutos por sinal, você consegue com dificuldade, colocar a coleira nele, então, ambos vão em direção a porta, seu cão em êxtase de alegria, aos pulos e latidos é o primeiro a sair para a rua, como uma bala, ou melhor, como se ele fosse te levar para passear, o que não é mentira, convenhamos, e assim segue o passeio, cansativo e totalmente errado. Conclusão: seu cão foi recompensado com a diversão de sair para passear por estar eufórico e ansioso.

 

Identificou com o caso não é verdade???

 

Bom, então vamos às dicas?

1- Reserve um tempo maior para educar o seu cão.

2- Não faça o exercício correndo e sem paciência, a sua calma e tranquilidade ajudam nesse processo.

3- Verifique se a coleira que está usando para o seu cão é a indicada para o porte dele.

4- Prepare-se para sair com seu cão, faça todo o processo de costume, trocando de roupa, calçando tênis, fazendo o mesmo ritual de sempre.

5- Notando qualquer alteração no cão, não fale, não toque e não olhe para ele, simplesmente mude para outra atividade, por exemplo; vá fazer algo na cozinha, no quarto, ou ver TV.

6- Assim que o cão tranquilizar pegue a coleira novamente e ignore qualquer artimanha do cachorro. Mantenha a calma, e espere ele se acalmar também.

7- Eu sei que já se passaram alguns minutos, por isso lembre-se da etapa 1- Reserve um tempo para educar o seu cão, essa demora no início é normal. A cada dia de exercício esse tempo gasto ficará mais curto e o cão entenderá o que você quer.

8- Coloque com tranquilidade a coleira no cão e se nesse momento ele se agitar novamente, espere mais um pouco.

9- Pense que é um exercício de paciência para você mesmo.

10- Após colocar a coleira no cão vão em direção à porta e só abra quando o cão estiver se acomodado.

11- Saia com o cão e não permita que ele puxe a guia, inicie a caminhada com passadas mais rápidas.

12- Se mesmo assim o cão estiver puxando muito, pare, espere ele se acalmar e continue a caminhar.

13- Ao voltar para casa só abra a porta se o cão estiver calmo.

14- Procure não falar muito com ele durante o exercício, faça mais expressões corporais e faciais.

15- Repita esse procedimento todos os dias.... Siiiiiim todos os dias, dessa forma o seu cãozinho vai aprender e entender o exercício. Caso você execute esse treino hoje e volte a repeti-lo daqui 15 dias, o seu cão não conseguirá memorizar o aprendizado. Portanto esteja disposto a ensiná-lo.

Com as sequencias de repetições o seu cão tende a associar o comportamento calmo com a consequência de sair de casa para passear e passará a repetir mais esse desempenho.

Lembrando que a presença de um adestrador é fundamental para auxiliar em casos mais complicados.

 

Mais dicas de passeio acesse:

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=365494440223234&set=a.379769868795691.1073741833.359954727443872&type=3&theater

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Quando devo separar um filhote da sua mãe?

 

 

“Eu quero um filhotinho desmamado e novinho!” É normal escutar essa frase.
Levar um filhote para sua casa é uma das etapas mais importantes na educação e socialização do cãozinho. Essa mudança vai ditar muito sobre como será o seu cão no futuro e qualquer erro pode ser crucial.

 

POSTAGEMÉ habitual os filhotes serem separados da mãe por volta dos 40 dias de idade, ou até menos, assim que ocorre o desmame. O perigo está em achar essa prática normal.

Vamos entender o que ocorre com um filhote ao ser separado precocemente da sua família original.

Existe no mundo animal e no nosso também (para lembrarmos de que também somos animais) um processo denominado imprinting. Para cada espécie o tempo de imprinting é diferente para se estabelecer. Essa fase nada mais é do que a “estampagem” do ser em questão, ou seja, o tempo que o filhote demora para aprender que ele é um cão e como deve se comportar e agir.

O austríaco Konrad Lorenz, vencedor do Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em 1973, foi quem descobriu e estudou sobre o imprinting. Pesquisando sobre gansos ele revelou que o imprinting ocorria em um período muito curto, no início da vida das aves, chamado de período crítico ou período sensível.

No mundo canino é nessa época que se consolida o entendimento sobre a hierarquia e principalmente sobre a comunicação com outros cães. O filhote aprenderá sobre aspectos sociais e psicológicos da sua espécie e isso só é possível com a sua matilha original.

Retirar o filhote muito cedo do convívio com sua família canina certamente afetará a oportunidade dele se desenvolver socialmente, pois o aprendizado da linguagem para comunicar com outros cães e a habilidade em posicionar na hierarquia do grupo ficará em níveis deficitários e como consequência disso esse animal terá grandes dificuldades de se socializar e estabelecer dentro de um grupo. 

Nesse início de vida, o cãozinho precisa de intenso contato com a mãe e irmãos, para dar inicio a formação da sua “personalidade”. É nesse período que o filhote tem a primeira oportunidade de aprendizado (a mais importante), que acontece na idade tenra do animal. No caso dos cães o período sensível ou crítico é relativamente curto, indo do 1º ao 4º mês de idade. Existem pesquisas que afirmam sobre um tempo mais extenso, porém, o que se tem hoje de concreto, são 4 meses de imprinting.

O aprendizado começa por meio de correções vindas da mãe e dos mais velhos. Essas habilidades adquiridas são importantíssimas para a convivência deste filhote na sua futura “matilha humana”. O filhote, já está com todo seu sistema nervoso formado e dará início ao primeiro conhecimento efetivo e funcional, o de como ser um cachorro. Pelas retificações dadas pela mãe e oportunidades de erros e acertos com os irmãos esse filhote estará evoluindo grandiosamente na escala de experiências essenciais para se tornar um adulto equilibrado.

Pronto para um imprinting bem conduzido? É fácil e simples, deixe o filhote ficar com a mãe e os irmãos até o 3º mês de idade. Agora, se durante o período de imprinting, o cãozinho for colocado somente na companhia de humanos e, além disso, ficar isolado do contato social com outros animais, ele reconhecerá somente as pessoas ao seu redor como sendo seu “semelhante”. Um filhote com essa janela de aprendizado fechada poderá ser agressivo com outros cães e com pessoas estranhas, além da apresentar dificuldades para aprender.

Portanto o ideal é sempre esperar um pouco mais antes de levar o filhote para casa e não esperar somente o final do desmame. Dessa forma o cão será maduro para superar a separação e irá interagir de forma coerente com todos, pois de certa forma já foi educado pela natureza.

Embora alguns dos efeitos do imprinting, mal conduzido, possam ser revertidos, leva tempo e muito trabalho. Um cão que não aprendeu habilidades sociais em idade precoce pode até ser socializado, mas isso requer muita paciência, esforço e técnica correta e mesmo assim não ser 100% reestabelecido.

Nós humanos temos muita dificuldade em educar e corrigir de forma correta um cão, afinal de contas somos espécies diferentes com linguagens diferentes, por isso deixe a natureza fazer a parte dela e não separe um filhote de sua mãe e irmãos precocemente.

 

A natureza agradece!

ADESTRAR É TUDO DE BOM!!!!

ADESTRAR É TUDO DE BOM!!!!