Sobre o Blog.

Este Blog tem o intuito de informar sobre o incrível mundo canino. Aqui, todos encontrarão diversas dicas, postagens com fotos, conhecerão o meu trabalho, que é indivualizado e personalizado para cada cão, assim, compreenderão mais sobre o melhor amigo do homem.






Alguns Alunos.


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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Agressividade uma questão mal resolvida

 

Um cão não nasce agressivo, ele se torna instável moldando seu caráter ao tipo de vida que a matilha humana oferece. Em uma ninhada é possível observar filhotes com características dominantes, mas não quer dizer que serão agressivos. Ser dominante em uma matilha de cães (sem interferência humana) não é ruim, quer dizer que esse animal será um líder no futuro, ou formará sua própria matilha. Foto Blog 9

Antes de mais nada, se você notar agressividade no seu cão, não pense duas vezes, contrate um profissional na área que trabalhe com comportamento canino.

Agressão é o resultado de uma questão não resolvida juntamente com energia frustrada. Ocorre por graves problemas comportamentais e estado de instabilidade.

Normalmente o cão se mostra agressivo com sutis comportamentos iniciais, um olhar diferente, amostra dos dentes dianteiros e gengivas, rosnados, pêlos eriçados, latidos e outras demonstrações nos quais o dono ou não reconhece, ou prefere ignorar. Mas o simples fato de não agir nesse momento dá ao cão a legitimidade de ocupar a posição de líder da matilha, o que não é saudável para ninguém.

 

Existem três tipos básicos de agressividade:

1. Agressividade por dominância: não existe raça de cão agressiva, existe raça “forte” em seu temperamento, e para esse tipo de cão deve ser estabelecida pelo dono uma liderança muito bem determinada. Se o cão rosna quando é submetido a algo que não gosta está mostrando o início da agressividade por dominância, o cão avisa rosnando que não admite certo contato. Geralmente a agressividade por dominância surge quando há conflitos de hierarquia, ou quando não está bem definida e o cão não vai admitir receber ordens de um membro inferior. Assumir a posição de líder deve ser feita aos poucos pelo humano, bater de frente não é a melhor opção nunca.

2. Agressividade por medo: é o famoso complexo de Napoleão, atacam e retraem por se sentirem acuados. São os cães que atacam para se defender, esses não avisam, simplesmente mordem e na maioria das vezes é por trás que atacam. Cães que não foram socializados ou sofreram traumas podem reagir agressivamente por insegurança. Não se deve punir o cão, muito menos fazê-lo sentir dor. O ideal neste caso é socializa-lo ao máximo.

3. Agressividade transferida: quando o cão sofre alguma dor física, apanha de alguém por exemplo, ele se submete por medo a essa pessoa, porém a agressividade será transferida para outro, que no julgamento do cão é mais fraco.

 

É bom enfatizar que os cães não premeditam seus ataques e nem se tornam agressivos derrepente. Não distinguem certo ou errado se tiram a vida de alguém. A qualquer demonstração de agressividade, deve-se bloqueá-la imediatamente e jamais fazer carinho em um cão agressivo, pois isso fortalece seu estado crítico, o que o cão precisa é de um líder justo. Socializar o cão conforme as orientações de um profissional experiente e treiná-lo da melhor forma possível é sempre o melhor caminho.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ADESTRAMENTO POR SINAIS

 

Lendo a revista cães e cia deste mês, me deparei com essa notícia muito interessante. Apesar da deficiência do cãozinho ele e sua dona e treinadora conseguem superar as dificuldades e serem campeões.

Cão surdo obedece a 20 comandos

Cães surdos podem se dar muito bem no adestramento, apesar de não ouvir comandos verbais. É o caso do Boston Terrier Zippy, de 2 anos, aprovado no teste máximo de obediência do The Kennel Club (TKC), do Reino Unido: o Good Citizen Dog Scheme Gold Award (Premio Ouro do Programa Cão Bom Cidadão). A proprietária de Zippy, Vicky Tate, inglesa do condado de Essex, inspirada nos sinais usados por deficientes auditivos e nos gestos utilizados no treinamento de obediência de cães, criou seu próprio repertório de sinais, feitos com as mãos, os braços e as pernas. “Zippy demorou cerca de 3 semanas para aprender a me dar a atenção de que necessito para me comunicar com ele com os comandos gestuais”, explica Vicky. “Trata-se do Olha pra mim – aponto na direção de Zippy e depois toco meu nariz.” A partir dai, em um ano e meio Zippy aprendeu 20 comandos por sinais. “Agora estamos tentando algo mais difícil: atender a 2 comandos dados em sequencia, como Zippy se afastar um pouco numa direção apontada por mim e depois parar”, conta Vicky. “Treinamos isso a 4 semanas e Zippy já acerta em cerca de 50% das vezes.”

Cães e Cia, Janeiro de 2011.

 

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Fobia de trovão, fogos de artifício e outros

 

cãozinho

Primeiramente vamos falar de fobia. A Fobia possui várias causas: traumas vividos pelo cão, onde ele associa um som, um movimento, uma pessoa ou um objeto ao trauma; pode se desenvolver por falta de socialização, cães superprotegidos e que não passam por experiências assistidas não sabem como agir e podem desenvolver o medo excessivo; e a fobia pode também estar ligada às atitudes que o próprio dono do cão toma perante a algumas situações, estimulando inconscientemente o medo e tornando o cão medroso e com baixa estima.
Os filhotes de uma mesma ninhada podem possuir temperamentos diferentes, claro que filhotes de pais equilibrados a chance de serem mais confiáveis é maior, porém cada indivíduo é diferente e particular. Existem os dominantes, os curiosos, os medrosos, os agressivos, isso numa mesma ninhada pode ocorrer. Se todos os filhotes forem expostos a uma mesma situação, cada um reagirá de uma forma diferente, e assim conseguimos separar e educar melhor cada um (Teste de Volhard). Pois um cãozinho que já nasce com um temperamento mais desconfiado e medroso, se passar por uma situação de estresse pode desenvolver um trauma enquanto o outro que é mais atirado não vai sequer se importar, pelo contrário vai aprender a agir.


Existem duas etapas na fase de desenvolvimento do cão que é chamada de Fase do medo 1 e fase do medo 2. A fase do medo 1 ocorre entre a 8ª até por volta da 11ª semana de vida. Períodos traumáticos nessa fase afetarão o cão pelo resto da vida, pois é a fase de maior desenvolvimento neuronal e quando o cão é mais vulnerável. Por isso é importante a socialização do cão, com barulhos, pessoas, animais e objetos, assim ele saberá que nada é ofensivo a ele. Com o tratamento de um cão traumatizado, que desenvolveu fobia adquirida nessa fase, poderá melhorar seu convívio, mas, talvez nunca esquecerá o trauma, apenas aprenderá a lidar com ele.

A segunda fase do medo se dá entre o 6º ao 14º mês de vida, é uma fase mais longa, porém não tão grave quanto a primeira. Nessa fase o cão começa a tornar-se dono do seu focinho, entra na puberdade e por conta de querer fazer novas descobertas, pode se ver frente a uma experiência nova onde não saiba como agir e sentir medo, mas não a ponto de traumatizar, apenas fica na dúvida e prefere recuar. Agora, é preciso tomar cuidado, pois o cão pode sim se traumatizar nessa fase e ser de difícil tratamento, porém o trauma não é permanente como na primeira fase. Vale ressaltar que mesmo existindo essas duas fases do medo, o cão pode sofrer algum acidente durante toda sua vida adulta e também ficar traumatizado.


Depois dessa breve explicação do que é a fobia, podemos enfatizar a que foi sugerido ao tópico, fobia de trovão, fogos de artifício e semelhantes.
Um cão com medo excessivo é capaz de tudo, entra em um estado de choque onde os sintomas variam e são nítidos, de fácil verificação como, tremores, corpo abaixado, rabo entre as pernas, podem hipersalivar, olhar fixo, olhos arregalados, podem se refugiar em algum canto, quando o medo é muito grande o esfíncter uretral e fecal se relaxam e o cão faz xixi ou evacua sem intenção, se tiver mais algum animal em casa esse pode virar alvo do cão traumatizado, ou até mesmo o dono, tentando pegar o cão pode ser mordido, enfim, são características variantes, como eu disse, e particulares de cada cão.
Constatada a fobia este cão deve ser tratado, de preferência pelo seu proprietário, recebendo orientações de um profissional. Como o cão e dono possuem um vínculo único, o profissional entra como coadjuvante, orientando e ensinando como o proprietário deve agir perante ás situações que o cão mais tem medo e fazendo com que o animal se foque no dono.

 

Primeiramente vou falar da postura humana. Como os cães nos analisam o tempo todo, nessa hora eles também verão como nos comportamos. Portanto sua postura deve ser firme, assertiva, calma, ombros e coluna bem alinhados, manter a respiração é muito importante, pois os cães observam muito o movimento do tórax, o nosso olhar deve ser sereno, e não devemos encarar o cão, (nenhum cão com medo deve ser encarado), não devemos demonstrar nem medo do barulho e nem dó do animal, pois isso só reforçará o mau habito dele, e nesse mesmo raciocínio evitar afagos e conversas com tom de voz infantil, tudo isso, feito de forma correta irá ter uma leitura bem simples para o cão, “meu dono é o líder, ele não tem medo”, lembrando que a liderança é executada durante todo o dia e não só nesse momento, assim o cão vai assimilar melhor. O cão irá perceber que o barulho nada causará a ele e passará a criar coragem, porém é de forma lenta e não é de um dia pro outro, pois se trata de uma nova adaptação e não um condicionamento.


O que se pode fazer com o cão no momento que iniciar uma chuva muito forte, por exemplo. Não espere vir o barulho do trovão, primeiro pensamento que devemos ter é de não deixá-lo entrar no modo histérico, sempre devemos agir antes do cérebro concentrar no estado paranoico. Como? Chamando a atenção do cão para nós, a forma que fará isso vai depender de cada cão, aconselho usar o que ele mais gosta, tanto de brincadeiras, como de petiscos (cães com medo não comem, mas antes disso acontecer pode focá-lo em algo que goste de beliscar).

 

Como a sequência do desenvolvimento dos sentidos num cão é, focinho, olhos, ouvidos, então tente sempre algo que ele possa cheirar primeiro, pois o faro ganha dos ouvidos e ele se interessará mais rápido. Converse pouco com o cão de forma verbal, mas utilize a técnica da conversa mental para acalmá-lo, pode parecer estranho, mas os cães preferem esse tipo de conversa. Nossa percepção é falha nesse ponto, mas quando imaginamos um bom diálogo, nossa expressão facial também acompanha e faz mímicas sutis, mas muito mais importantes do que a vocalização. O cão observando tudo isso, irá se acalmar e o mais importante focar em você que estará transpondo energia calma e assertiva com esse diálogo.


Com o tempo o cão irá associar a chuva com algo positivo, um momento de interação com o dono e não dará mais confiança para os barulhos. Agora caso o cão entre no estado de choque, não insista, apenas sente-se em algum lugar que o cão pense ser inseguro (cães são animais de toca, eles normalmente escondem debaixo de móveis, ou encolhem-se em algum canto, portanto sentar no meio da sala, por exemplo, para o cão é um lugar inseguro) e converse mentalmente com ele, não o encare, respire fundo, faça movimentos suaves, nunca bruscos, pode-se andar de forma firme, passando o máximo de segurança que conseguir, mostrando que você não se importa com barulhos, raios, ou o que for, mantendo a postura que descrevi antes.


Se o cão se aproximar, ótimo, deixe que ele fique perto, mas não afague ou converse, pois ele pode entender que é correto sentir medo, apenas permita ele ficar com você, nessa hora mostre mais seu semblante calmo e converse mentalmente com ele, podem tentar uma caminhada ou uma brincadeira, mas para isso é preciso sentir que o cão irá corresponder. Se o cão se soltar, aproveite para massageá-lo, relaxando os músculos, tocando em pontos que ele mais gosta.

A regra é a mesma para quem possui mais cães, porém muda o foco do cão, sempre um inicia a histeria, e esse deve ser o primeiro a ser tratado, e assim por diante, seguindo a ordem de atenção para cada cão. Sempre trazendo o foco de todos os cães para você. Fica mais difícil quando se tem mais cães, mas em muitos casos, tratando os que demonstram mais medo os outros acompanham.


Existem alguns CD’s com sons de foguete, trovões e outros, que podem ser utilizados para dessensibilizar o cão. Sempre iniciando num volume bem baixo, porém técnicas de dessensibilização é necessário também um profissional ao lado para acompanhar todo o comportamento do cão. A postura do dono perante as situações não foge as regras ditas acima. Pois algo feito errado pode piorar o estado do cão, ou regredi-lo.

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Então é sempre bom ficar de olho. Existem outros meios de dessensibilização nesse caso, mas só devem ser feitos por profissionais experientes em psicologia canina.
Se mesmo assim, aplicando toda a técnica, percebendo que o cão não melhora deve-se fazer uma avaliação veterinária, de preferência junto com o profissional comportamentalista, para serem feitos exames específicos, certificando sobre qualquer outra intercorrência e promovendo um resultado satisfatório para o cãozinho.

XIXI E COCÔ NO LOCAL CORRETO

 

Muitas pessoas tem problemas com xixi e cocô de seus cães, dessa forma elaborei esse texto, onde será abordado tanto o trabalho com filhote como com o cão adulto.

 

  • Os cães procuram locais para evacuar onde sentem que as fezes ou urina serão absorvidas, portanto se ele fizer sobre um tapete, e ser punido é como punir por algo correto na cabeçinha deles. Assim, não deixe tapetes durante o processo de aprendizado.
  • O banheiro do cão é sempre longe de onde ele dorme e come.
  • Filhotinhos até 4 meses não conseguem segurar a urina, já com 5 e 6 meses conseguem.
desenho

 


ENSINANDO A FAZER XIXI E COCÔ NO LOCAL CORRETO.cão xixi


1. Não dê atenção ao filhote depois que ele fizer a sujeira (não dê bronca, nem esfregue seu focinho no chão pois assim o cão entende que vc não gosta de fezes e pode, ou começar a segurá-las ao máximo gerando constipação intestinal grave, ou até coprofagia).


2. Finja que não viu as fezes, espere o cão ir para outro local (o cão não pode ver vc limpando o chão) e limpe muito bem, de forma que não fique nenhum odor naquele local, existem alguns neutralizantes de cheiro no mercado. Os cães sentem o cheiro de onde fizeram suas necessidades e ali fica marcado, se retirar todo o cheiro ele não “lembrará” ( o cheiro estimula o cão a evacuar ou urinar no local que já fez isso).


3. Se o cãozinho fizer as necessidades no local correto recompense-o imediatamente, assim ele aprende que ali receberá atenção e é correto defecar neste local.

4. Estabeleça rotina, horários para alimentar, e retirar a comida após o cão ter se saciado. Alimente o cão, e após ele ter comido espere 6 minutos (filhote) e 15 (adulto) leve-o para o local onde deve fazer suas necessidades, espere, se ele fizer ótimo o recompense.


5. Se o cão demonstrar que vai urinar ou evacuar em local errado e vc ver, poderá pegá-lo e levar rapidamente pra onde ele deve fazer, ou se não der tempo, ignore e faça o item 1 e 2.


6. O mais importante nesse caso é recompensar o ato correto.

 


MÉTODO DO CONFINAMENTO (FILHOTE)


1. Separar um cômodo onde o filhote ira dormir, comer e fazer suas necessidades.


2. Forrar todo o recinto com jornal, assim ele não terá opção e vai fazer sobre o jornal, troque sempre os jornais sujos, pois os cães rodam para evacuar e não vão fazer isso em locais sujos correndo o risco de pisar em cima das fezes.


3. Os cães não fazem necessidades perto de onde comem ou dormem, então ele escolhera um cantinho para dormir, próximo deve ser colocado água e ração e forrar para ele se aconchegar.


4. Aos poucos retira-se os jornais de perto de onde ele dorme e come. E a cada dia retira mais folhar de jornal, sempre deixando os mais longe da caminha.


5. Não solte o cão após as refeições.


6. Após ele aprender a fazer em cima da folha de jornal, vamos mudando o local aos poucos onde a folha de jornal vai ficar, até chegar no local que vc escolheu pra isso.


7. Depois que ele acostumou com o novo lugar e a idéia que seja definitivo, colocar a folha de jornal sobre uma caixinha.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

Decifrando os rótulos de ração


Decifrando os rótulos de raçãocao
Decifrando os rótulos de ração

Pessoal, quem nunca se deparou lendo os rótulos da ração do seu peludo e ficou sem entender o que significavam tantos nomes e números? São muitas coisas escritas que não sabemos sua real importância. Dessa forma decidi postar simplificadamente para facilitar a interpretação e com isso, melhorar a escolha da ração para o seu cachorro.

As rações são agrupadas em três categorias quanto ao seu teor nutritivo, que são as rações: super- premium, premium e standard ou econômicas.
Além dessas classificações de qualidade também é interessante avaliar a finalidade da ração, por exemplo; ela será consumida por um filhote, por um cão adulto, idoso, obeso, ou de alta performance (cães que praticam atividade física)? Existem ainda outras subdivisões, como qualificar quanto ao porte do cão. Rações específicas para cães mini, pequenos, médios, grandes e gigantes.


Vamos entender um pouco sobre a qualidade de cada ração:

Premium:
A ração Premium é uma ótima opção de alimento para o cão. É interessante avaliar a questão de ser nacional ou importada, pois podem mudar seus níveis de garantia e existem ainda rações desse porte que quase se equivalem a uma ração inferior e o contrário também acontece, algumas marcas são tão boas quando uma Super Premium, nesse caso são classificadas como Premium especial.
A ração Premium é mais barata no mercado já que utiliza em maior porcentagem a proteína vegetal e não processam em grande quantidade as carnes nobres, mas sim partes menos favoráveis. Com isso o consumo diário dessa ração deve ser maior para suprir as carências nutricionais do cão.
Mas mesmo contendo uma porcentagem menor de carnes nobres a ração Premium é considerada ótima, pois agrega ingredientes de origem animal, dessa forma o metabolismo digestivo do cão é beneficiado.
São rações com excelente teor de palatabilidade, digestabilidade, proteínas e demais referencias nutricionais. Ou seja, seu cão irá se alimentar bem, irá gostar do sabor da ração e em contrapartida terá uma digestão mais saudável. As fezes dos animais que fazem consumo de rações de alto nível são mais duras, com menos odor e em menor quantidade, ou seja a absorção nutricional é em grande escala favorecendo o seu cão em todos os sentidos.
Mesmo assim opte sempre por uma ração pouco colorida dessa forma você exclui, da ingestão, os corantes artificiais que podem ser agregados ao alimento industrializado e não é de boa valia ao cão.

Super Premium:
São rações consideradas excelentes no mercado nacional e internacional. Utilizam puramente a proteína animal em seu processamento e escolhem principalmente peças nobres a serem manipuladas, oferecendo maior digestabilidade e palatabilidade ao cão.  São alimentos ricos em proteína e nutrientes, ou seja, a digestão e absorção de todos os componentes advindos da ração Super Premium é muito mais vantajoso e de qualidade nutricional ao cão. Quanto maior a absorção melhor para a saúde e bem estar animal.
Esse tipo de ração é disposta ao cão em pequenas quantidades, pois seu teor nutricional é muito mais concentrado e ele não precisa se alimentar exageradamente para se sentir satisfeito.
Com esse alimento rico em proteína animal não é necessário o uso de palatabilizantes artificiais em altas proporções, pois o próprio alimento já é atrativo ao cão. O que o torna ainda mais benéfico a saúde do seu animal.


Dentre as rações, existem três tipos que podem ser confeccionadas:
ração seca (contendo 10% de umidade), ração semi-úmida (contendo de 22 a 26% de umidade) e a ração úmida (contendo de 70 a 75% de umidade). A ração úmida vem enlatada, é mais saborosa, a ração semi-úmida é fácil de estocar, saborosa e de fácil digestão devido ao fato de ser mole, já a ração seca é a mais dura e de custo mais baixo, porém possui as necessidades nutricionais em maior índice.

Clique no link a seguir para visualizar a tabela
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Fonte: Nutrição Animal, volume 2, ano 1983, pág. 366.



ENTENDA O QUE SIGNIFICA OS TERMOS VINDOS NO RÓTULO DE RAÇÃO:

De acordo com as Normas e Padrões de Nutrição e Alimentação Animal, revisão em 2000, o tipo de alimento do cão deve ser uma ração equilibrada que combina diversos nutrientes que se adequem ao seu metabolismo.

Clique no link a seguir para visualizar a tabela
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Fonte: NORMAS E PADRÕES DE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO ANIMAL, ano 2000, pág. 144.

Segundo o Inmetro, os parâmetros que tendem a comprometer a qualidade, caso sejam adicionados em excesso, têm limites máximos: Umidade, fibra bruta, cinza e cálcio. Outros, cuja falta poderia acarretar problemas para a saúde dos animais, possuem limites mínimos: proteína bruta, gordura e fósforo. Em ambos os casos, os limites são obrigatórios e devem ser respeitados.

Proteína Bruta PB
A Proteína está diretamente ligada a formação dos ossos, músculos, e estruturas nervosas. Dessa forma é um componente importantíssimo para o dia dia do seu cão. Escolha por uma ração que tenha maior percentual de PB. Essa indicação é fundamental para verificar sobre a utilização de carnes nobres durante o processamento da ração. Quanto melhor a ração for mais carne foi utilizada e com isso terá a porcentagem maior de proteína, rações de qualidade inferior utilizam de partes pobres em proteína deixando o alimento fraco nutricionalmente falando. Opte por rações que tenham pelo menos 18% de PB, eu particularmente escolho sempre as que informam 22% ou mais.
Rações com o termo expresso no rótulo, como: carne de animal, soja, milho são excelentes, já com o termo, “farelo de” são de baixa qualidade.

Umidade UM
Toda ração necessita de água em sua composição e esse teor de água é a UM. Umidade em excesso pode favorecer a proliferação de micro-organismos nocivos no alimento, dessa forma rações enaltadas devem ser consumidas assim que manuseadas a primeira vez. Além disso, significa que o consumidor está comprando mais água e menos ração (caso ela for seca). Teores baixos de água tornam a ração extremamente seca e indigesta ao cão. Portanto opte por rações com níveis de garantia entre 8% a 12%.

Fibra Bruta FB
A FB é um componente necessário à saúde intestinal de cães e gatos. São de origem vegetal e não são metabolizadas pelo sistema digestivo animal, porém auxiliam em todo o processo digestivo do cão. A inclusão de farelos vegetais em excesso pode elevar o nível de fibra bruta além do recomendado. Isso pode comprometer a digestão e absorção de proteínas e minerais, causando desnutrição. A FB como coadjuvante no processo digestivo faz com que o alimento digerido seja mais absorvido por todo trato intestinal desacelerando o processo de agregação nutricional, favorecendo sempre a entrada maior de nutrientes. O percentual ideal é de 3% a 6%.

Energia Metabolizável EM
A energia metabolizável nada mais é do que a energia liberada pelo alimento assim que consumido. Ou seja, logo após o consumo tudo o que favorecer o funcionamento de órgãos e atividade física ao cão. Por exemplo, uma porção de 100g de ração (Energia Bruta) vai liberar ao animal, assim que digerida x% e essa energia metabolizável é tudo o que o organismo metabolizou, ou seja, digeriu e está sendo absorvido e não excretado. Rações top de linha necessitam de uma quantidade menor de grãos para liberar uma maior quantidade de EM, ou seja, opte por uma ração que exija uma menor quantidade em gramas diárias, pois terá uma maior quantidade de EM. Em média gira em torno de 2.700cal/kg

Extrato Etéreo EE
Didaticamente falando são as gorduras presentes na ração (se chama etéreo porque é extraído através de éter). A gordura é uma das principais fontes de energia, além disso, são importantes para o crescimento e para a agregação de vitaminas. Ainda auxiliam também na palatabilidade do alimento, portanto, quanto maior o percentual de EE melhor será a ração. O percentual mínimo sugerido é de 8%, e uma excelente ração pode chegar a 16% ou mais.

Matéria Mineral MM
É tudo o que sobrou do procedimento de fabricação da ração, são denominados como as cinzas do processo. A MM Não tem nenhuma importância nutricional, porém é preciso constar no rótulo de ração, pois quanto menor sua porcentagem melhor aproveitamento do alimento. Rações feitas com peças nobres liberam pouco MM, em contrapartida alimentos que utilizam partes animais pobres em nutrientes liberam mais MM, não devendo ultrapassar os 10%.



Resumidamente esses seriam os pontos principais para avaliar uma marca de ração. Nacional ou importada o que vale são os níveis de garantia e qualidade do produto. Por isso opte sempre por uma ração de melhor qualidade, seu cão bem alimentado certamente será um animal mais saudável.




quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

VACINAÇÃO E SAÚDE ANIMAL

 

 

Um Blog é fonte de pesquisa, dessa forma e com essa intenção, de pesquisa, elaborei esse texto sobre a vacinação do seu cão. Existem muitas outras vacinas que as pessoas podem imunizar seu animalzinho, entretanto as mais importantes são a V8, V10, que jamais podem ser desconsideradas.


As vacinas V8 (óctupla) e V10 (déctupla) são consideradas polivalentes. Evitam o desenvolvimento tanto de zoonoses (doenças do cão que podem ser transmitidas ao homem) quando doenças que são passadas somente entre cães. Os cães devem tomar cada dose com intervalo de 30 dias (ou 21, dependendo da orientação veterinária) a primeira dose recebe aos 45 dias. Após a tríade irá repetir uma dose anualmente.

 

- Doenças que a vacinação (V8/V10) evita:

  • Parvovirose: Transmissão: Fezes / Sintomas: Vômito, diarréia, desidratação, pode levar à óbito
  • Cinomose: Transmissão: Ar / Sintomas: Secreções nasais, conjuntivite, tosse, diarréia, vomito e graves problemas neurológicos, podendo levar à morte
  • Leptospirose: Transmissão: Contato da mucosa ou pele de animais contaminados / Sintomas: Febre, icterícia, hemorragia, dificuldade em locomoção, levando a óbito
  • Hepatite infecciosa: Transmissão: Ar / Sintomas: Febre, gastroenterite, dor abdominal e lesão ocular
  • Laringotraqueite: Transmissão: Ar / Sintomas: Sintomas respiratórios, tosse, espirros, secreções nasais
  •  Parainfluenza: Transmissão: Ar / Sintomas: Muito semelhante a uma gripe (tosse, espirros, secreções nasais)
  • Coronavirose: Transmissão: (Viral), fezes / Sintomas: Diarréia, vômito com muco ou sangue


Essas doenças são as mais fáceis de serem transmitidas ao cão filhote por isso a vacinação é polivalente e deve ser repetida anualmente. Sempre mantendo a vermifugação em dia e a vacinação anti-rabica se dá após a 3ª dose da V8/V10! BOA SAÚDE AOS PELUDINHOS!!!!

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EXISTEM DOIS TIPOS DE LIDERANÇA

 

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Pessoal no segundo livro de Cezar Millan, Cães educados, donos felizes, tem um capítulo muito interessante entitulado Transformando energia em ação. Selecionei alguns trechos que julguei importantes e propícios para o Blog. Acredito que servirá de instrumento de pesquisa para aprofundarmos mais no assunto e de conhecimento para todos. O capítulo é muito extenso e se prolonga por mais outros, por isso refinei em energia (como liberá-la) e liderança. Todo o texto foi retirado na integra do livro sem alteração, mudando somente a ordem das citações para criar uma lógica textual.

 

Existem dois tipos de liderança. Liderança dissonante, onde produz grupos que se sentem emocionalmente discordantes nos quais as pessoas tem a sensação de estarem sempre deslocadas. É o que a maioria dos clientes, diz Cezar, demonstram aos cães, o cão na sabe definir quem é o líder, ficando confuso e infeliz. E a outra liderança é a ressonante, onde os seguidores vibram com a energia e o animo do líder, o mesmo de liderança primal, amplificando e prolongando o impacto emocional da liderança calma e assertiva.”


“Para se ter o dom da influencia emocional e se tornar um líder ressoante é preciso dominar as 4 áreas da inteligência emocional. Autoconsciência e autogestão, lideres autoconscientes conhecem seus sinais internos e a autogestão significa controlar suas emoções antes de agir. Consciência social ou empatia significa estar ligado a energia dos outros animais ao seu redor. Por fim a administração de relacionamento envolvem as ferramentas da liderança em si, controlar as emoções e as interações dos seguidores.”


“Transformar em um líder de matilha não é da noite para o dia. Essa energia vem de dentro pra fora e seguem algumas técnicas que ajudam a melhorar. Interpretação: pensar em algo muito bom, que goste, ou uma época muito boa de sua vida e deixar essa energia prevalecer. Visualização: visualizar todo o processo que vai ser aplicado de forma positiva. Diálogo interior: ao falar consigo mesmo, você muda seu cérebro, seu corpo suas emoções e sua energia e é ela que comunica com seu cão, não a voz. E outras como orações, intenções, meditações.”


“Não podemos ter equilíbrio sem autoconhecimento, e não podemos alcançar a liderança sem equilíbrio. É aqui que nossos cães se tornam presentes maravilhosos. Eles podem nos ensinar lições sobre nós mesmos que nunca teríamos a oportunidade de aprender sozinhos.”

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ALGUMAS DICAS DE COMO SER UM LÍDER PARA SEU CÃO

 

 

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1. Primeiramente estipular as regras com a família, todos devem tomar a mesma postura perante ao novo cãozinho, e exigir da mesma forma, claro que existem pessoas com mais facilidade e outras com mais dificuldade, porém, mesmo assim, devem tentar manter um equilíbrio na disciplina. Por exemplo, é estipulado que o cão não pode subir no sofá, então todos vão corrigi-lo se ele fizer o que não pode. Também o gesto e comandos básicos são feitos da mesma forma.

2. Filhotes adoram brincar de cabo de guerra (instinto de caça), e mordiscar nossas mãos (nossas mãos são um máximo para eles). Esse tipo de brincadeira deve ser cortado, pois existe disputa. Então deve-se trocar as brincadeiras. Os dentes nascendo, incomodam o cão, portanto ofereça brinquedos de borracha, congelar alguns brinquedinhos e até mesmo frutas são uma ótima saída para aliviar a dor da gengiva. Agora se o cãozinho insistir em alguma brincadeira onde você não aceita, deve ser empurrado, pronunciando NÃO, para mostrar que o espaço é do líder (humano) e o ignorando, sem olhar, tocar ou falar com ele, deve ser corrigido rapidamente. Pode sair do recinto e voltar a interagir com ele depois de umas 2 horas.

3. Evite dar broncas sorrindo, assim o cão não te levará a sério e entenderá que o que ele fez de errado te fez rir e te agradou.

4. Você define quando inicia e termina uma brincadeira. Pegue o brinquedo, brinque se divirta com o cãozinho e antes que ele se canse pare, pegue o brinquedo e guarde.

5. O cão jamais deve andar á sua frente durante a caminhada, quem define o ritmo e onde a caminhada deve seguir é o líder, porém no finalzinho pode deixá-lo mais livre para explorar algum ambiente.

6. As pessoas que visitam sua casa devem dar atenção primeiro a quem o recebe e depois ao cão.

7. Desde filhote estipule horários para comer. Deixe a ração por 30 minutos e retire, colocando somente no próximo horário de refeição. Assim o cão verá que é um ótimo líder, pois você é “ÓTIMO CAÇADOR”. Leia o rótulo da ração para ver a quantidade ideal para cada fase, normalmente filhotes comem 3 vezes ao dia, e cães adultos 2 vezes. A ração não deve ficar a vontade o dia todo pelo fato de insetos, roedores, e formigas, e o principalmente a humidade e palatabilidade mudam e faz o cão se desinteressar pela ração.

8. A alimentação é uma ótima oportunidade para treinar sua liderança. Pode comer algo antes de oferecer a ração para o cão, pois os líderes comem antes, e quando se afastam e dão o comando, os outros do bando comem. Assim, faça seu cão esperar você chamá-lo a comer e enquanto ele come mecha na comida dele, se ele se afastar, ótimo, saia e deixe-o terminar de comer.

9. O carinho deve ser feito quando o cão estiver calmo e quando fizer algo de correto. Se o cão colocar as patas em você, futuramente ele vai pular e se você fizer carinho irá ensinar que isso é correto e depois é difícil de corrigir, então não permita pulos, quando o cão estiver sentado ou com 4 patas no chão ai sim dê atenção e carinho e atenção.

10. Não dê nada de graça ao cãozinho, sempre peça que se sente ou deite antes.

11. A socialização do cão deve iniciar bem cedo, não precisa esperar as vacinas em dia, saia com ele no colo (assim ele não entra em contato com cães não vacinados), para se acostumar com pessoas, barulhos, objetos, automóveis, cheiros.

12. Os cães devem esperar o líder. Quando a pessoa tem vários cães, estes devem saber esperar, cada um recebe o carinho, atenção, separadamente e juntos também. Lembrem-se de não estimular disputas. Não privilegie nenhum cão, com atenção, ou petiscos, seja justo sempre! Somente em alguns casos um cão deve ser privilegiado para ensinar os outros a atitude correta que o líder quer. Um cão é o melhor amigo e professor de outro cão, dessa forma, se a correção veio de um cão equilibrado é mais eficiente do que vinda de um humano.

 

Dálmata

E o mais importante a energia que vc transmite ao cão, energia calma e assertiva. Jamais puna o cão com energia de frustração, de raiva, mas sim em dar uma oportunidade ao cão de aprender o que pode e o que não pode. Ensine e eduque, jamais imponha uma liderança desequilibrada, pois assim o cão aprende que deve seguir alguém instável e se torna também instável. A liderança é hierarquicamente natural.

ADESTRAR É TUDO DE BOM!!!!

ADESTRAR É TUDO DE BOM!!!!