Sobre o Blog.

Este Blog tem o intuito de informar sobre o incrível mundo canino. Aqui, todos encontrarão diversas dicas, postagens com fotos, conhecerão o meu trabalho, que é indivualizado e personalizado para cada cão, assim, compreenderão mais sobre o melhor amigo do homem.






Alguns Alunos.


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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

COPROFAGIA

 
O que é, por qual motivo ele ocorre e como tratá-lo.
 
Coprofagia nada mais é do que o cão adquirir o hábito de comer fezes.
Vários donos sofrem com esse comportamento, um tanto estranho, mas que em alguns casos é muito natural. Por exemplo, uma cadela que dá a luz come as fezes de seus filhotes para higienizá-los e deixa o ambiente limpo. Porém quando o cão é adulto e apresenta esse comportamento algo errado está acontecendo e contribuindo para tal.
A avaliação do cão é fundamental para descobrir o motivo da coprofagia.
É interessante verificar em quais momentos o cão se comporta dessa forma, se é quando está sozinho, na frente dos proprietários ou em ambas as situações.
A frequência do comportamento também deve ser analisada com critério.
Observar se o cão tem preferência por ingerir somente as próprias fezes ou a de outros cães da casa.
Importante também verificar o uso de medicamentos, especialmente aqueles que podem ter efeito sobre o apetite canino.
 
Seguem algumas prováveis causas físicas.
1. Distúrbios gastrointestinais como deficiência na absorção dos nutrientes pelo organismo do cão podem levar à coprofagia. A má absorção gera fezes com alta quantidade de ingredientes não digeridos, o que as torna palatáveis aos cães.
2. Cães com verminoses podem sofrer de deficiência nutricional, que leva à possibilidade de ingestão das fezes como fator compensador.
3. A subalimentação, ou seja, uma alimentação pobre em nutrientes necessários para a perfeita saúde do cão, também é uma hipótese para surgimento da coprofagia.
Considerando que as causas da coprofagia podem ser orgânicas é importante que sejam feitos exames físicos e clínicos.
Descartadas as hipóteses de distúrbios patológicos ou nutricionais a coprofagia será diagnosticada como problema comportamental. Enumerei abaixo várias possibilidades para o surgimento da coprofagia para esse caso.
1. Cães que vivem confinados em áreas pequenas, onde os espaços para alimentação descanso e banheiro estão muito próximos.
2. Cães que ficam muito sozinhos e sem atenção podem desenvolver esse hábito para aliviar o estresse.
3. Cães podem comer as próprias fezes (ou de outros animais) para chamar a atenção do proprietário.
4. O cão pode estar brincando com as próprias fezes. Cães que não tem acesso a distrações mentais e possuem um baixo nível de atividade física, tendem a procurar outras ocupações.
5. A piora do quadro muitas vezes pode ser observada quando os proprietários preocupam-se em demasia com o recolhimento das fezes. Desta forma, do ponto de vista do cão, as fezes acabam sendo vistas como algo muito valorizado pelo dono, ou seja, um objeto que vale a pena ser “mexido”.
6. Cães que levaram muita bronca, quando erravam o lugar de fazerem suas necessidades podem com o intuito de esconder as fezes, comê-las, para não serem repreendidos.
7. Cães muito ansiosos ou compulsivos podem apresentar comportamento coprofágico.
 
Como ajudar seu cãozinho.
1. Primeiramente, o cão deve ser ensinado a fazer as necessidades num local determinado, que será seu “banheiro”.
2. Estes treinos devem ser feitos com a utilização de recompensas valorizadas pelo cão, que rapidamente aprenderá o local onde deve se aliviar e que fazer as necessidades tem uma consequência imediata e prazerosa.
3. Neste momento, sem que o cão perceba, jogar algo amargo e não tóxico nas fezes (produtos encontrado em Pet Shop), assim as fezes deixam de ser atrativas. Pode deixar o cão cheirar as fezes e a urina. Assim que o cão evitar as fezes irá receber o petisco, ou carinho.
4. Após estes procedimentos recolhem-se as fezes e urina calmamente preferencialmente longe da visão do cão (chame-o calmamente para outro cômodo da casa), assim esta atitude, de recolher as fezes, não será vista como uma competição com o dono.
5. Manter o “banheiro” longe do local de descanso e dos potes de alimentação, preferencialmente em lados opostos.
6. O enriquecimento do ambiente com objetos e brinquedos que mantenham o cão ocupado também auxilia na estimulação mental para que tenha menor probabilidade de se interessar pelas fezes.
7. Atividade física regular auxilia muito no tratamento, já que o cão terá um gasto de energia maior com outra atividade, ficando cansado e relaxado, lembrando sempre de respeitar os limites físicos do animal.
8. Além disso, existem alguns medicamentos (coprovet) que podem ser prescritos pelo veterinário, que tornam as fezes amargas, sendo um coadjuvante no tratamento. Administração de Probiótico também ajuda muito a absorver melhor os nutrientes da ração.
9. Não se deve dar bronca no cão quando este defecar em locais que não sejam seu “banheiro”, para que este não passe a associar o ato de defecar com uma consequência ruim, o que pode levá-lo a não querer fazer na frente dos donos e a comer as fezes para esconde-las, aumentando mais a ansiedade do animal.
10. Por fim, separe horários para as refeições. No máximo 3 vezes ao dia. Assim o cão comerá uma quantidade maior de ração em espaço de tempo maior, diminuindo a frequência de fezes. Um detalhe importante marque o tempo entre a refeição e a evacuação do animal, assim você já pode ficar atento para corrigi-lo.
 
De qualquer forma, o comportamento coprofágico deve ser encarado como algo possível de solução, mas que demanda bastante empenho e paciência para tanto.





































ADESTRAR É TUDO DE BOM!!!!

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