O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC) é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para a sociedade ou para a própria pessoa; normalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais manias e "rituais" que são incontroláveis. (Wikipédia)
O TOC ocorre pelo decréscimo do neurotransmissor chamado de serotonina, hormônio responsável pelo bem estar do indivíduo. Da mesma forma que em humanos nos cães ocorre essa baixa hormonal considerável o que leva ao transtorno compulsivo ou ao agravamento dele. TOC se manifesta sob a forma de alterações comportamentais.
Recebendo a mesma denominação anteriormente citada.
O ambiente em que o cão vive e sua relação com o dono pode afetá-los profundamente, desenvolvendo distúrbios de comportamento permanentes. Os comportamentos compulsivos são muito difíceis de serem tratados, uma vez estabelecidos. Porém com um bom profissional orientando e trabalhando a psicologia comportamental do cão esse problema tente a diminuir e muito.
Os cães estressados podem ficar repetindo o mesmo comportamento várias horas por dia, sem parar, mesmo que a causa original do estresse não esteja mais presente. Pode chegar até ao que chamamos desordem compulsiva, conhecida em humanos como TOC, ou Transtorno Obsessivo Compulsivo, onde o cão realiza o comportamento enquanto estiver acordado, só parando ao adormecer. Alguns lambem uma parte do corpo, outros andam em círculos, ou latem no mesmo tom e volume sem parar.
A maioria dos casos de cães com Transtorno Obsessivo Compulsivo apresentavam os mesmos históricos ocasionadores de estresse acentuado. Infelizmente, pode acontecer que a raiz do problema esteja na condição de vida imposta pelo dono. Todos esses itens a seguir são apenas alguns dos motivos que proporcionam ao cão a tendência de se entediar e desenvolver hábitos destrutivos.
1- A vida do cão não pode ser um eterno competir com outros cães, pessoas, crianças, seja por comida ou atenção dono.
2- Cães contidos na corrente por longos períodos, longe do convívio com as pessoas não se socializam.
3- Cães que não tem diversão, que ficam muito tempo sozinhos.
4- Cães que saem pouco na rua e ao saírem para passear são impedidos de realizarem atividades típicas e necessárias dos cães, como cheirar outro cão. Podendo gerar um desequilíbrio enorme no animal.
5- Cães que vivem somente com seres humanos afastados de seus semelhantes estão mais aptos a desenvolverem problemas comportamentais.
6- Cães são sensíveis a relacionamentos instáveis, mudanças no grupo social e em alterações em sua própria posição social.
7- Cães que vivem em constante confinamento e sem qualquer estímulo. O espaço onde o cão vive deve oferecer conforto, segurança, higiene.
O importante é identificar se o animal está manifestando algum comportamento compatível com estresse e tentar eliminar a fonte do problema. Desviar sua atenção com uma brincadeira bem interativa é uma boa opção, mas existem casos onde o cão precisa de passar por uma reabilitação comportamental.
Para garantir a qualidade de vida do animal o ideal é proporcionar exercício físico e mental, colocar a disposição brinquedos e praticar atividades de interação entre dono e cão e cão e outro cão. A maneira correta para os donos prevenirem o estresse é criar uma rotina saudável para o animal. Cães que gastam energia são mais equilibrados.
É necessário descobrir aptidões natas do seu animal, para ajudá-lo com mais efetividade. Cães que gostam de farejar, outros de corre, outros adoram uma caminhada, outros de nadar, enfim, atividades lúdicas e prazerosas.
Você já se perguntou se seu cão é feliz??? Temos o privilegio de usufruir da melhor companhia que existe, a de um cachorro, porém não podemos esquecer de suprir as necessidades dele como animal. Feito isso tanto o dono como o cão estarão em plena sintonia.
“Os animais podem nos ensinar muito sobre os seus verdadeiros sentimentos basta apenas ter sensibilidade para deciframos suas atitudes.”
- Alguns vídeos que ilustram o TOC em cães -